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O Fevereiro Vermelho é dedicado ao Combate às drogas e ao alcoolismo. O objetivo da campanha é conscientizar a população sobre o mal que as drogas e o álcool causam, não só à saúde das pessoas, como também à sociedade. O consumo excessivo de álcool, uma droga muito frequente e liberada, pode ter sérias repercussões na saúde mental.

A psiquiatra Luiza Lucas, do Hospital São José, lembra que muitas pessoas que consomem bebidas alcoólicas acreditam que ficam mais calmas e relaxadas, porém, na verdade, o álcool aumenta a ansiedade. “No dia seguinte ao consumo, ocorre um desbalanço nos neurotransmissores do cérebro, afetando o equilíbrio químico. Essa desregulação pode intensificar os sintomas de ansiedade, contribuindo para transtornos psiquiátricos”, explica a profissional.

O álcool age como depressor do sistema nervoso central, impactando, negativamente, nas substâncias como a dopamina e serotonina. Essa alteração pode intensificar sentimentos de tristeza e de desespero, agravando quadros depressivos.  Além disso, o consumo frequente pode levar à dependência, complicando, ainda mais, a saúde mental. Luiza lembra que o consumo regular de álcool interfere na qualidade do sono necessária para um bom funcionamento cerebral.

“A privação de um sono de qualidade está associada a problemas cognitivos e emocionais, incluindo dificuldades de concentração e aumento da irritabilidade”, contextualiza.  A psiquiatra lembra que ao evitar o consumo de álcool, as pessoas podem preservar sua saúde mental e promover o equilíbrio emocional. Ela sugere alternativas saudáveis para lidar com o estresse e a ansiedade, como a prática regular de exercícios físicos, técnicas de relaxamento e a busca por apoio profissional de psiquiatria e psicologia quando necessário.