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28/04/2023

Hospital Divina é o primeiro no RS a adotar a monitorização não invasiva de pressão e complacência intracraniana na UTI 

Método não invasivo proporciona mais segurança aos pacientes graves

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O Hospital Divina  acaba de adotar em sua Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a tecnologia pioneira de monitorização não invasiva das variações da pressão e complacência intracraniana. É a primeira UTI Geral do Rio Grande do Sul a contar com a tecnologia desenvolvida pela healthtech brasileira brain4care, aprovada pela Anvisa, no Brasil,  e pela FDA, nos Estados Unidos. 

Segurança e agilidade

O coordenador médico da UTI,  Dr. Vinicius Daudt, informa que por ser não invasiva, a tecnologia permite benefícios de uma monitorização avançada em pacientes graves de maneira segura, sem qualquer risco. “Com isso, podemos realizar um  tratamento individualizado e de alto padrão e tomar decisões mais ágeis e assertivas em relação a realização de exames de imagem e, eventualmente, intervenções cirúrgicas”, informa.

Método não invasivo

Antes da tecnologia brain4care, médicos somente contavam com métodos invasivos para obter dados sobre a pressão e complacência intracraniana, sendo o padrão ouro entre os procedimentos a inserção cirúrgica de um cateter na caixa craniana, o que limitava seu uso a casos extremos.

Com a nova tecnologia, em tempo real, as informações são captadas por um sensor posicionado na cabeça do paciente com uma banda de fixação. Os dados são enviados via internet para a nuvem da brain4care, onde são processados por algoritmos e devolvidos no formato de relatório na tela de um tablet ou smartphone comum. 

Gustavo Frigieri, diretor científico da brain4care, informa que a tecnologia não substitui qualquer outro exame hoje disponível ou indicado para diagnóstico e tratamento de pacientes neurocríticos, mas adiciona uma informação de extrema importância.

“Nossa tecnologia tem sido utilizada dentro de um conceito multimodal, ou seja, como um exame adicional. No entanto, com base em estudos científicos, comprovamos que a monitorização brain4care, além de não invasiva o que amplia sua utilização, dá acesso a uma informação muitas vezes determinante para o planejamento mais assertivo das condutas a serem tomadas pelo médico em relação a seu paciente", diz.

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