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11/09/2020

Pense: pode ser sepse!

Campanha alerta para a importância de conhecer a doença e evitar complicações que podem ser fatais.

Texto: Andrea Pinto/Foco

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A data 13 de setembro ficou determinada como o Dia Mundial da Sepse. O Brasil tem uma das maiores taxas de mortalidade dessa doença no mundo. A enfermidade é muito comum e tem um grande potencial de gravidade. O Hospital Divina Providência implementou um protocolo de reconhecimento e tratamento gerenciado para a sepse, baseado em evidências científicas e em criteriosos estudos clínicos, resultando em um tratamento ágil e eficaz. Para isso, conta com a colaboração de excelentes e capacitados profissionais.

Infectologista do HDP, doutor Sidnei dos Santos Júnior explica que a pouca valorização ou falta de conhecimento da doença têm como consequências complicações sérias, com necessidade de hospitalização e internação em UTI. “Lamentavelmente, a sepse não é muito conhecida pela população e apresenta índices elevados de mortalidade. Além disso, as pessoas que sobrevivem podem ficar com sequelas para sempre, comprometendo sua qualidade de vida”, destaca. O médico salienta que as infecções mais comuns de evoluírem para sepse são as intra-abdominais, a urinária e a pneumonia. “A melhor forma de evitar é a identificação rápida da infecção e o início imediato do tratamento”, complementa.

Segundo o doutor Cristian Sloczinski, médico do HDP, a agilidade do diagnóstico é decisiva para o sucesso do tratamento. “A principal medida que deve ser adotada é a administração do antibiótico correto no prazo de uma hora, a partir do momento de identificação da suspeita de sepse”, alerta.

O que é sepse?
É uma resposta inadequada do organismo contra uma infecção, que tem capacidade de se instalar em qualquer órgão. Quando não descoberta rapidamente, pode levar ao mau funcionamento de outros órgãos, elevando o risco de morte. Os causadores podem ser bactérias, fungos, vírus, parasitas ou protozoários.
A sepse pode atingir qualquer pessoa e evoluir de qualquer infecção. Porém, bebês prematuros, crianças abaixo de um ano, idosos acima de 65 anos, pacientes com doenças infecciosas como a AIDS, acometidos pelo câncer, que realizaram quimioterapia ou tiveram seu sistema imunológico comprometido, insuficiência cardíaca ou renal, diabetes, usuários de álcool e drogas, pacientes hospitalizados que utilizam sondas, catéteres ou antibióticos podem estar mais vulneráveis. Quanto menos durar a infecção, menor é o risco do desenvolvimento de sepse.

Como diminuir o risco de desenvolvimento da doença?
Evitar automedicação e o uso desnecessário de antibióticos é fundamental. No caso das crianças, respeitar o calendário de vacinação reduz drasticamente o risco de sepse. Hábitos de higiene e de saúde podem são ótimos aliados na prevenção.
Ao sinal de qualquer infecção, procure seu médico. O tempo é aliado no tratamento contra a sepse.

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