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06/05/2025

Maio Roxo alerta para as Doenças Inflamatórias Intestinais

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Durante o mês de maio, a campanha Maio Roxo ganha destaque como uma importante ação de conscientização sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), um grupo de problemas crônicos que afetam o trato gastrointestinal, entre elas, a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa.

Segundo estimativas globais, mais de 6 milhões de pessoas convivem com algum tipo de DII. No Brasil, o número de casos tem crescido nos últimos anos, afetando principalmente pessoas entre 20 e 40 anos, em plena fase produtiva da vida.

“As doenças inflamatórias intestinais são crônicas, de causa multifatorial, e têm grande impacto na qualidade de vida dos pacientes. Embora não tenham cura, com o tratamento adequado é possível controlar os sintomas e proporcionar bem-estar”, explica o Dr. Enrico Sfoggia, proctologista da Rede de Saúde da Divina Providência.

Sintomas e diagnóstico
Os principais sintomas das DIIs incluem:

Diarreia frequente
Dor abdominal
Sangue nas fezes
Perda de peso
Fadiga
Urgência evacuatória
Em alguns casos, os sintomas podem se estender para manifestações fora do intestino, como dores nas articulações, lesões na pele e nos olhos.

O diagnóstico é feito por meio de avaliação clínica, exames laboratoriais e  colonoscopia. “É fundamental procurar atendimento médico diante de sintomas persistentes, especialmente quando há sangramento ou alterações importantes nos hábitos intestinais”, orienta Dr. Enrico.

Tratamento e fatores de risco
O tratamento das DIIs varia conforme a gravidade e a resposta individual de cada paciente e pode incluir:

Uso de anti-inflamatórios intestinais
Imunossupressores
Ajustes na alimentação e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas
Ainda não se conhece a causa exata das doenças inflamatórias intestinais, mas fatores como predisposição genética, alterações no sistema imunológico e disbiose intestinal (desequilíbrio da flora intestinal) podem estar envolvidos. Estresse e estilo de vida também são considerados agravantes.

“A informação é uma aliada poderosa. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maior a chance de controlar a evolução da doença e garantir qualidade de vida ao paciente”, reforça o Dr. Enrico Sfoggia.

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