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13/11/2024

Incontinência urinária: abala, mas tem tratamento

A condição afeta, principalmente, as mulheres. Nos homens, costuma ocorrer após cirurgias ou traumas na próstata

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Quem já perdeu urina em situações cotidianas e inesperadas, como ao tossir, ao espirrar, ao pegar um peso ou mesmo durante uma simples risada, sabe o quanto a situação é incômoda.

A incontinência urinária é a perda involuntária da urina. A condição acontece, também quando há pequenos escapes diários, não apenas perda grande e incontrolável de urina. O problema atinge, aproximadamente, 5% da população mundial de todas as idades, acometendo, com mais frequência, mulheres e idosos, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Veja os cinco principais tipos:

De esforço – a perda urinária ocorre quando a pessoa não tem força muscular pélvica para reter a urina e é desencadeada por atividades como espirrar, tossir, rir, levantar pesos ou fazer algo que põe a bexiga sob pressão ou estresse

De urgência – é um desejo tão forte e repentino de urinar que a pessoa não consegue chegar ao banheiro. Pode ocorrer, também, quando há uma pequena quantidade de urina na bexiga.

Por transbordamento – acontece quando a bexiga está sempre cheia, ocorrendo vazamentos. Também pode ser que a bexiga não se esvazie por completo, o que leva ao gotejamento.

Mista – ocorre durante um esforço e, também, na presença de urgência.

A incontinência urinária de esforço é muito mais comum em mulheres, devido à idade, partos vaginais, menopausa, flacidez muscular, obesidade, dentre outros fatores de risco, e, geralmente, ocorre no homem após cirurgias ou traumas na próstata.

A condição afeta a qualidade de vida e compromete o bem-estar físico, emocional, psicológico e social. Um médico deve ser consultado, a fim de orientar o melhor tratamento e o que fazer nestas situações. Não é necessário conviver com este incômodo pelo resto da vida.

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