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Um estudo realizado pela Fiocruz e Instituto Desiderata aponta que, em 2044, 24% das crianças de 5 a 9 anos serão obesas.  A obesidade deve avançar entre todas as faixas etárias de crianças e adolescentes no Brasil e, de forma mais significativa, chegar a 24%, ou seja, 1 a cada 4, daquelas de 5 a 9 anos. 

O Hospital Santa Isabel (HSI), da Divina Providência, de Progresso/RS, leva muito a sério as questões de alimentação. O HSI conta com uma horta própria em sua estrutura, que fornece alimentos e temperos naturais, propiciando uma dieta saudável para seus pacientes.

A nutricionista do Santa Isabel, Angela Pozzebon, separou dicas valiosas quando o assunto é obesidade infantil. 

• Amamentação: O leite materno é um alimento completo para o bebê e está ligado à redução de diversas doenças, incluindo a obesidade infantil;

• Alimentação equilibrada e saudável: Uma reeducação alimentar para toda a família pode ser o primeiro passo para o combate à obesidade infantil. Deixar de lado os alimentos ricos em gorduras e açúcares e escolher versões integrais dos cereais e farinhas, como massas, arroz e pães. Aumentar o consumo de verduras e legumes, e excluir do cardápio os alimentos ultraprocessados;

• Atividades físicas: Quanto mais cedo a criança começar alguma atividade, maiores as chances dela se tornar um adulto ativo. Procure esportes que o seu filho se identifique, para que ele assuma o compromisso como um hábito divertido;

• Controle o tempo de exposição às telas: O tempo que a criança fica exposta e conecta às telas, como televisão, computador, videogame, celular, pode influenciar em um estilo de vida sedentário, além de prejudicar as escolhas alimentares;

• Sono e repouso: A falta de sono adequado pode contribuir para a obesidade. Os pais precisam estar atentos para que as crianças tenham qualidade no sono e descansem o tempo indicado para a sua idade;

• Seja exemplo: Ser o exemplo é a melhor maneira de ensinar o seu filho a cuidar de si e da sua saúde.