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06/12/2023
Radiologia Intervencionista propicia procedimentos mais rápidos e com menos riscos
No Hospital Divina são feitos vários procedimentos guiados por imagens e minimamente invasivos
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A medicina intervencionista é uma especialidade que pode atuar em praticamente todos os órgãos e sistemas do corpo humano. É utilizada para tratar de diversas doenças, inclusive as oncológicas. No Hospital Divina são feitos vários procedimentos guiados por imagens e minimamente invasivos, com apoio do ultrassom e da tomografia. Também são realizados procedimentos guiados por imagens por cateterismo, na Unidade Endovascular.
O Dr. Rafael Cardoso de Melo, médico radiologista intervencionista, é o responsável técnico pelo Setor de Diagnóstico por Imagem e pela Radiologia Intervencionista do HD. “Com o uso dos equipamentos de imagem é possível navegar por dentro dos vasos e ductos do corpo, conseguindo acessar diversas patologias - fazendo seu tratamento sem a necessidade de cortes e cirurgias”, explica.
Um dos destaques da técnica, segundo Rafael, é o fato de os pacientes terem uma recuperação mais rápida e com riscos muito menores, comparados aos tradicionais e mais invasivos.
Atualmente, há poucos centros formadores de radiologistas intervencionistas no Brasil. Muitos médicos brasileiros procuram esta formação em países como Estados Unidos, Canadá, França e Portugal. A especialidade vem crescendo no Brasil e ainda é pouco conhecida pelo público em geral.
São, pelo menos, 11 anos de estudos, até a formação. Além d a faculdade de Medicina, há a necessidade da residência em Radiologia e mais dois anos de treinamentos dedicados, exclusivamente, em Radiologia Intervencionista.
Confira alguns usos da radiologia intervencionista
> biópsias e punções na tireóide, mama, rins, fígado, pulmão, gânglios linfáticos, dentre outros órgãos
> drenagens de coleções ou abscessos, como os abscessos no abdômen ou no tórax
> ablações percutâneas térmicas de tumores com agulha, como as de nódulos no fígado, rim, pulmão, ossos e músculos, por exemplo
> embolizações por cateterismo de órgãos com tumores como no fígado e bexiga, dentre outros, embolizações por cateterismo de sangramentos digestivos ou urinário, embolização por cateterismo de miomas (artérias uterinas) e da hiperplasia da próstata (artérias prostáticas)
> embolização por cateterismo de malformações e doenças vasculares como hemangiomas, malformações arteriovenosas e aneurismas
> embolização genicular para tratamento das dores crônicas no joelho causadas pela osteoartrite/sinovite
> bloqueios de nervos para tratamento de dores, como dor decorrente do câncer ou de inflamações nas articulações do joelho, ombro, quadril, punho, cotovelo, tornozelo, entre outras partes do corpo
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