Notícias
13/06/2023
Unidade de Saúde Indígena realiza testagem na comunidade da aldeia Tupe pen
Testes são utilizados para detectar doenças como hepatites e HIV. Moradores também receberam orientações sobre cuidados com a saúde
Compartilhe:
A Unidade de Saúde Indígena (USI), gerenciada pela Rede de Saúde da Divina Providência, promoveu nesta terça-feira, 13 de junho, uma ação de testagem rápida nos indígenas da aldeia Tupe pen, no Morro do Osso, em Porto. Além dos testes, utilizados para detectar hepatites e HIV, os moradores receberam orientações sobre cuidados com a saúde e prevenção de doenças.
O objetivo da testagem é detectar, precocemente, as doenças, a fim de possibilitar o início do tratamento o mais rápido possível, garantindo, assim, melhor qualidade de vida às pessoas. A atividade foi realizada de forma culturalmente sensível, respeitando os valores, crenças e tradições da comunidade local. “É importante envolver os líderes comunitários e profissionais de saúde indígenas nesse processo para garantir uma abordagem participativa e inclusiva”, explica o gerente da USI, enfermeiro Luís Afonso Bataglim Cabral.
Quando detectada uma pessoa doente, ela recebe orientações e é encaminhada para tratamento. “A testagem para o HIV e hepatites entre os indígenas é uma questão de justiça social e equidade na saúde. As populações indígenas enfrentam, frequentemente, desigualdades e têm acesso limitado aos serviços de saúde. Ao garantir que eles tenham acesso aos testes e aos cuidados necessários, promovemos a igualdade no acesso à saúde e contribuímos para reduzir as disparidades existentes”, complementa Cabral.
Monitoramento epidemiológico
O profissional explica que a testagem sistemática dos indígenas é fundamental para monitorar a prevalência e incidência do HIV e das hepatites nessas comunidades. “Os dados epidemiológicos obtidos são importantes para o planejamento e implementação de políticas de saúde direcionadas, campanhas de prevenção e alocação de recursos adequados para atender às necessidades específicas das populações indígenas.”
Compartilhe: