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Trabalho abordou a experiência nacional do fechamento percutâneo de canal arterial 

O Hospital Divina teve participação destacada no VIII Encontro Internacional de Neonatologia e VI Simpósio Interdisciplinar de Atenção ao Prematuro, ocorrido de 13 a 15 de abril, em Gramado. 

Nas apresentações de pesquisas com tema livre do VIII Encontro Internacional de Neonatologia,  o estudante de Medicina João Henrique Aramayo Rossi foi premiado pelo trabalho sobre a experiência nacional do fechamento percutâneo de canal arterial de pacientes prematuros extremos, por meio de cateterismo. O encontro teve a participação de diversos convidados internacionais.

O coordenador do trabalho, o cardiologista pediátrico do Hospital Divina, Dr João Manica, ressalta a importância da pesquisa realizada: “Esse trabalho é um divisor de águas no tratamento de bebês prematuros extremos. Começamos a experiência no Brasil em 2020 e a melhora dos pacientes é incrível quando o procedimento é adequadamente indicado. Alguns deles vem pro procedimento com mais de 30 dias recebendo ventilação artificial e após poucos dias respiram espontaneamente. Isso nos deixa muito felizes e confiantes que estamos fazendo um bom trabalho em prol dos nossos bebês prematuros” destaca.

Hospital Divina pioneiro

Esse procedimento iniciou no Brasil em 2020 e o Hospital Divina foi um dos pioneiros nesse tipo de procedimento no país. Naquele ano, o Dr. Manica realizou o segundo fechamento percutâneo de canal arterial e o primeiro no Rio Grande do Sul. A paciente foi um bebê que nasceu na 25ª semana de gestação. O primeiro ocorreu no Recife. Atualmente, o HD possui uma das maiores experiências e é, também, uma das maiores referências nacionais nesse tipo de procedimento.

A coordenadora médica do Centro Materno Infantil, Dra. Cristina Rosa Medina de Melo, também participou do evento, promovido pela Fundação Médica do Hospital de Clínicas.

Quando o procedimento é necessário

O canal arterial é uma estrutura fundamental para o feto, pois leva o sangue oxigenado da placenta para as porções inferiores do organismo fetal. Após o nascimento, essa estrutura vascular se fecha espontaneamente na maioria dos bebês. Os prematuros, no entanto, têm predisposição de permanecer com esse vaso aberto após o nascimento, o que pode levar a quadros como insuficiência renal e necessidade de ventilação mecânica prolongada.