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19/12/2022
“Diversidade e Inclusão: compartilhando experiências” tem depoimentos de colaboradores/as da RSDP
Histórias de vida foram compartilhadas no encerramento do Trilha de Aprendizagem de Diversidade e Inclusão em 2022
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As atividades da Trilha de Aprendizagem de Diversidade e Inclusão de 2022 da Rede de Saúde da Divina Providência (RSDP) foram encerradas no dia 16 de dezembro com o evento online “Diversidade e Inclusão: compartilhando experiências”.
Após a mensagem de abertura da presidente da Sociedade Sulina Divina Providência, Ir. Inês Pretto, cinco colaboradores/as compartilharam suas vivências com moderação de Paula Morel, consultora da FourGe.
Participaram Débora Rieth (Hospital São José), Antônio Carlos Moraes Sperb (Hospital Estrela), Nathani Oliveira da Silva (Hospital Divina), Diandra Plácido Soares (Hospital Independência) e Jockastha Vangrostreis Guimarães (Sede). O objetivo dos depoimentos foi mostrar a pessoa por trás da diversidade, gerando, assim, empatia pelas diferentes histórias de vida.
Participação de todas as unidades
Alinhados ao propósito institucional de “cuidado amoroso à vida” e ao Programa de integridade da RSDP, que tem entre seus pilares a Diversidade e a Inclusão, as áreas de Educação Corporativa e Integridade estruturaram, em 2022, uma ação focada na sensibilização e no desenvolvimento do público interno. A iniciativa contou com a parceria da Universidade La Salle, por meio de professores do MBA de Diversidade e Inclusão nas Organizações, pioneiro no Rio Grande do Sul.
A partir dessa parceria, foi realizada a “Trilha de Aprendizagem de Diversidade e Inclusão”, com encontros mensais online, de abril a outubro. Na pauta, temas como Perspectivas e Práticas; Diversidade de Gênero e Orientação Sexual; Atendimento e Inclusão de Pessoas com Deficiência. Participaram dos encontros colaboradores/as de todas as unidades da Rede e cada webinar contou com cerca de 70 espectadores.
Respeito à pessoa
“Sabemos que instituições que investem nesse tema criam ambientes que abraçam e apoiam diferentes visões e perspectivas, enriquecendo o seu capital humano”, inclusive, colaborando para a perenidade do negócio”, avalia a coordenadora do Setor de Integridade, Taiana Lando.
Ela observa que essas instituições acompanham as necessidades sociais e escutam diversas vozes na busca por soluções frente às diversas problemáticas. “Independentemente das diferenças, reforçamos que o respeito à pessoa deve ser uma atitude permanente em nossas relações”, reforça Taiana.
Segundo a coordenadora da Integridade, a proposta é dar continuidade ao trabalho iniciado neste ano, “promovendo ações que ganharão mais potência com a atuação das diferentes áreas da RSDP.”
Trechos de alguns depoimentos:
“Tenho 28 anos, trabalho como técnica de Enfermagem no Hospital Independência e sou negra. Nunca sofremos um preconceito racial direto de parte da família, mas a gente sempre percebia os olhares, a diferença no tratamento, na comunicação. As pessoas ainda têm receio de se aproximar das pessoas negras. No trabalho, sofri discriminação de uma paciete somente uma vez, que não queria ser atendida por uma pessoa negra.
Fiquei chocada e triste por ver que no século XXI o racismo ainda é forte. Na ocasião, tivemos todo o suporte do HI, por meio da assistente social, que também conversou com a paciente e ela se desculpou. Todos somos iguais, independentemente da etnia, e trabalhamos para dar a melhor assistência ao paciente. Aqui, somos tratados com muito respeito pela instituição e nos sentimos muito bem.”
Diandra Plácido Soares
“Sou designer gráfica na Educação Corporativa e uma mulher cisgênero, membro da comunidade LGBTQIAP+. Me identifico com a letra P por ser uma pessoa pansexual, aquela que tem interesse afetivo, amoroso e sexual por todos os gêneros, independentemente do gênero. Por pertencer a uma minoria, tenho muita empatia por todas as outras minorias. Acredito que no meu trabalho, a influência venha como busco representar a diversidade, conversar e acessar toda a diversidade humana.”
Jockastha Vangrostreis Guimarães
“Tenho 28 anos e trabalho no Hospital Divina há oito. Atuo no setor de agendamento de consultas e exames. Com um ano e meio de idade, tive meningite bacteriana, os meus pés e dedos da mão direita necrosaram e foi necessária a amputação. Uso próteses ortopédicas para poder caminhar e fiz diversas cirurgias de reparação desde pequena. Apesar das adversidades, sempre segui com muita fé e muita força. Muitas vezes, minha mãe e a minha vó me carregavam no colo para eu poder estudar. Agora, troquei de prótese e estou reaprendendo a caminhar. Viver com deficiência não é um mar de rosas, mas a gente tem que se aceitar e viver ao máximo cada momento.”
Nathani Oliveira da Silva
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