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01/12/2020
Porto Alegre e o Rio Grande: uma triste liderança no HIV/AIDS
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No Dezembro Vermelho, mês de luta contra a AIDS, o Rio Grande do Sul tem um grande desafio pela frente. É o Estado com o maior número de gestantes com HIV no país. Da mesma forma, Porto Alegre lidera os óbitos entre as Capitais, com índice cinco vezes superior à média nacional.
De acordo com o Boletim HIV/AIDS do Governo Federal de dezembro de 2019:
* Porto Alegre é a terceira capital em número de casos;
* Os homens representam a maioria dos portadores do vírus em todas as faixas etárias. Porém, na região Sul, houve uma maior proporção de mulheres no total de casos de Aids: a relação de sexos foi de 18 homens para cada dez mulheres;
* O Rio Grande do Sul é o campeão em óbitos: são 7,8 para cada 100.000 habitantes;
* Entre as capitais, Porto Alegre tem 22,5 óbitos/100.000 habitantes, cinco vezes superior ao coeficiente nacional;
Por isso, cuide bem de você e de quem você ama
• Faça o teste de HIV/AIDS;
• Qualquer pessoa pode pegar o HIV, por isso é importante,fazer o teste;
• Se o exame der positivo, você tem tratamento gratuito pelo SUS;
• Se der negativo, siga se prevenindo;
• Você estará cuidando de você e de todos que ama.
Procure uma unidade de saúde a faça o teste. É rápido, seguro e sigiloso.
Sintomas
A Aids compromete o sistema imunológico e, consequentemente, a capacidade do portador defender-se de infecções. Com frequência, os primeiros sintomas são leves e muitas vezes confundidos com um mal estar passageiro. Quando ficam mais intensos, são os iguais aos de diversas viroses, variam de acordo com a resposta imunológica de cada indivíduo.
Os mais comuns são febre constante, manchas na pele, calafrios, ínguas, dores de cabeça, de garganta e dores musculares, que podem surgir de 2 a 4 semanas após a pessoa contrair o vírus.
Tratamento
Hoje, desde que adequadamente tratados com o coquetel de drogas, os HIV-positivos conseguem conviver com o vírus por longos períodos tendo expectativa de vida semelhante a pessoas da mesma idade que não são infectadas pelo vírus.
Além de tonturas, diarréia e enjôos, a toxicidade dos remédios pode provocar danos para o fígado, para os rins, assim como acentuar o processo de aterosclerose e aumentar o risco de doenças coronarianas. No entanto, de modo geral, o tratamento é bem tolerado pelos pacientes.
Este é um mês de luta, conscientização e educação contra uma doença que deveria estar em declínio, mas que, infelizmente, em nosso Estado, segue ganhando relevância.
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