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28/09/2018

Psiquiatra da Rede é destaque nas rádios por todo RS

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Dr. Rafael nos estúdios da Gaúcha

Dr. Rafael nos estúdios da Gaúcha

Nos mês de prevenção ao suicídio, o Setembro Amarelo, o Psiquiatra do Hospital São José, da Rede de Saúde Divina Providência, Rafael Moreno,  esteve em entrevistas de rádio para falar sobre o tema. A ideia foi promover a conscientização e a abertura de diálogo a respeito. No Brasil, trata-se de uma questão de saúde pública: por dia, 32 brasileiros tiram a própria vida.

Segundo o Dr. Moreno, a solução está na educação e na busca do tratamento sem constrangimentos: “A maioria dos casos de suicídio tem alguma doença mental por trás, e recorrer a profissionais para tratar o seu transtorno mental evita que a situação chegue a um ponto mais crítico.” 

No dia 5 de setembro, ele esteve na Rádio Emoção, de Arroio do Meio. Já perto do encerramento do mês, dia 26, veio a Porto Alegre falar nos microfones da Rádio Gaúcha. Confira, no link, o áudio da entrevista.

https://soundcloud.com/radiogaucha/dr-rafael-moreno-psiquiatra-do-divina-providencia-26092018

Ele alertou que homens entre 40 e 50 anos são as principais vítimas, muitas vezes porque há um estigma de que buscar ajuda para o sofrimento emocional é uma demonstração de fraqueza. Frequentemente, a solução acaba sendo buscada no abuso de álcool e outras substâncias – fator de risco ao suicídio. 

Deve-se ficar atento aos sinais: 
* Comportamento retraído, dificuldade de relacionamento pessoal; 
* Doença psiquiátrica; 
* Alcoolismo; 
* Ansiedade ou pânico; 
* Mudança na personalidade, irritabilidade, pessimismo, depressão ou apatia; 
* Mudança no hábito alimentar e de sono; 
* Tentativa de suicídio anterior; 
* Odiar-se, sentimento de culpa, de se sentir sem valor ou com vergonha; 
* Uma perda recente importante - morte, divórcio, separação, etc; 
* Histórico familiar de suicídio. 

No caso de serem observados, é fundamental que se abra um diálogo franco e procure um psiquiatra ou um psicólogo. “É muito comum a pessoa não querer ajuda, muitas vezes a hospitalização é necessária. Com frequência a família cede, pensa que não vai acontecer novamente. A pessoa que tenta o suicídio, é como quem sofreu infarte: precisa de um atendimento especializado por algum período”, explica Moreno. 

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