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12/09/2017

Divina realiza ações para prevenir a Sepse

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13 de setembro - Dia Mundial da Sepse

Para reconhecer e tratar adequadamente os pacientes com Sepse, o Hospital Divina Providência implantou, em maio de 2017, um programa de identificação e tratamento precoce dessa patologia. Todos os pacientes atendidos na Emergência ou internados são avaliados rotineiramente em relação à possibilidade de Sepse. Dessa forma, está sendo possível qualificar ainda mais o atendimento oferecido pela instituição. A informação é do médico infectologista, Sidnei dos Santos (foto), do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Divina.

Conforme o especialista, Sepse, antigamente conhecida como septicemia ou infecção generalizada, é uma inflamação generalizada do organismo em decorrência de uma infecção. “As doenças mais comuns que causam Sepse são pneumonia, infecções abdominais e infecções urinárias. É uma doença que ocorre com mais frequência e tem uma taxa de mortalidade maior do que infarto do coração, acidente vascular cerebral (derrame cerebral) e alguns tipos de câncer”, relata o médico.

Estima-se que, no mundo inteiro, a cada segundo uma pessoa morre em decorrência dessa doença. No Brasil, de cada duas pessoas com Sepse, uma acaba morrendo. Por estes motivos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu a Sepse como uma prioridade de saúde mundial. “A identificação rápida e tratamento precoce são os dois fatores mais importantes para diminuir as consequências ruins relacionadas a essa doença”, destaca o infectologista.

Maiores riscos

Dr. Sidnei explica que algumas condições de saúde aumentam o risco de a pessoa ter Sepse: “Idade maior que 65 anos, recém-nascidos prematuros, portadores de câncer ou AIDS, pessoas em quimioterapia ou usando outras medicações que baixam as defesas do organismo, portadores de doenças crônicas como diabetes, insuficiência renal e insuficiência cardíaca, pacientes internados nos hospitais, especialmente quando estão em uso de dispositivos como cateteres ou sondas” enumera o médico. Qualquer pessoa, contudo, pode ter uma infecção que progrida para Sepse.

“Dessa forma, pessoas que estão passando por uma infecção e apresentam febre, pressão arterial baixa, aceleração do coração (taquicardia), respiração rápida (taquipneia) e falta de ar devem ser avaliadas”, alerta o especialista. Alterações do nível de consciência, como sonolência, confusão ou alteração de comportamento, e diminuição da quantidade de urina também devem ser monitoradas. “Caso a suspeita se confirme, o paciente deve iniciar tratamento para Sepse o mais rápido possível”, conclui.

“PENSE: PODE SER SEPSE?”

Fonte: Material de divulgação do ILAS – Instituto Latino Americano de Sepse com apoio da equipe do Serviço de Controle de Infecção do Hospital Divina Providência.

Condeúdos produzidos pela Seiva Agência de Comunicação

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