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20/09/2016
Equipes da Unidade Endovascular realizam procedimento inédito de tratamento da válvula aórtica
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Um procedimento inédito foi realizado na Unidade Endovascular do Hospital Divina Providência, no dia 9 de setembro. Trata-se do implante de uma prótese aórtica por cateter, como uma alternativa à cirurgia aberta de coração. A prótese chamada Evolut R é implantada por acesso minimamente invasivo, sob controle radiológico e permite a resolução da estenose aórtica – estreitamento do vaso – em pacientes que apresentam alto risco para cirurgia convencional.
O procedimento foi realizado pela equipe do cardiologista intervencionista e cirurgião cardiovascular Christiano Barcellos e do cirurgião cardiovascular Cristiano Luz, sob a supervisão do cardiologista Fábio Sandoli Brito, do Hospital Albert Einstein de São Paulo.Também atuaram no procedimento o anestesista Leonardo Botelho e o ecocardiografista Fabiano Sostizzo, do Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) do Divina.
Procedimento é indicado para pacientes de alto risco
Quem se submeteu ao procedimento foi uma paciente de 81 anos, que ficou apenas quatro horas na sala de Hemodinâmica e se recupera bem da in intervenção. "Este procedimento permite o tratamento de paciente de alto risco cirúrgico oferecendo alívio para sintomas de insuficiência cardíaca e aumentando o tempo e a qualidade de vida de pacientes idosos e frágeis, que frequentemente não podem ser tratados por cirurgia convencional”, explica Dr. Barcellos.
O especialista informa ainda que o implante das próteses aórticas percutâneas são procedimentos inovadores e que aumentam a capacidade de tratamento de doenças cardiovasculares complexas em pacientes de risco. “Recentemente outros dois procedimentos inéditos foram realizados no Divina pela nossa equipe: o primeiro implante de uma prótese aórtica sem Sutura (Edwards Intuiti), que permite a realização da troca aórtica com reduzido tempo de circulação extracorpórea, e a primeira correção percutânea de um aneurisma de aorta tóraco-abdominal, com utilização de endoprótese ramificada (Gore Zenith T Branch) procedimento com excelente resultado em um paciente de 89 anos e de muito alto risco cirúrgico”, destacou o médico.
Dr. Barcellos relata que, com esses procedimentos, o Hospital e as equipes estão se capacitando a tratar com excelência todas as patologias da aorta, tanto com técnicas de cirurgia convencional quanto por procedimentos minimamente invasivos.
Fonte: Texto e fotos: Luiza Assis
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