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08/04/2016
Separação correta do lixo reciclável gera renda e evita acidentes
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O descarte dos resíduos gerados em um hospital exige um plano baseado nas determinações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e demais órgãos ligados ao meio ambiente. Neste plano, os resíduos são divididos em cinco grupos: reciclável, comum, biológico, perfurocortante e químico.
O engenheiro de Segurança do Trabalho do Divina, Leandro Berezanskyj, explica que as coletas do lixo reciclável ocorrem uma vez ao dia, de segunda a sábado. “Em cada coleta são arrecadados aproximadamente 9 metros cúbicos do que chamamos de ‘lixo seco’”, informa.
As lixeiras para resíduos recicláveis são identificadas com sacos na cor verde. “Destacam-se, entre os principais materiais reaproveitáveis, papéis, embalagens dos produtos de saúde, copos plásticos, papelão e frascos de soro, entre outros.” Leandro salienta que todo resíduo reciclável não pode estar contaminado por material biológico (secreções, sangue) ou produtos químicos como óleos e graxas. “Uma vez contaminado, deixa de ser reciclável.”
Durante a supervisão sobre a adequação ao descarte dos recicláveis, o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) verifica as não conformidades que exigem maior atenção de todos. “O descarte inadvertido de perfurocortantes junto aos recicláveis é uma situação que gera risco de acidente aos coletadores internos e externos”, frisa Leandro. Portanto, alerta-se para o acionamento dos dispositivos de segurança e para o uso das caixas de paredes rígidas quando se trata de artigo perfurocortante.
Atitudes sustentáveis preservam o planeta
A coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Divina, enfermeira Taiana Lando explica que, ao considerar o impacto que a geração de resíduos provoca no meio ambiente, “os esforços são direcionados para o encaminhamento conforme o risco que cada tipo de resíduo apresenta”. Isto é: no caso dos recicláveis, não há risco infeccioso ou químico associado. Portanto, eles devem ser separados e direcionados à Unidade de Triagem de Resíduos Hospitalares do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU). Lá, várias famílias fazem a separação por tipo de material e comercializam, gerando renda para o grupo.
Sobre o descarte correto de resíduos recicláveis, Taiana acrescenta esta é “uma atitude sustentável, já que esse material será reutilizado e, consequentemente, diminuirá seu impacto ambiental e preservará o planeta”.
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