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08/09/2015
Quando a gratidão é a maior recompensa
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A enfermeira especialista em Enfermagem Materno-Infantil do CTI Neonatal do Hospital Divina Providência, Diane Biavati, e a enfermeira obstetra Patrícia Beulke, que atuou na instituição por nove anos, foram personagens de uma história emocionante que aconteceu entre Lucia Nunes Luz e a filhinha Clara Nunes Luz, nascida em 27 de agosto de 2014, no Centro Obstétrico do Divina. Após um ano do nascimento de Clara, uma festa de comemoração ao seu primeiro aninho foi realizada e Diane e Patrícia foram convidadas para o evento. “Fiz questão de convidá-las. Quando chegaram, fiquei surpresa e muito feliz, elas são muito bem-vindas em nossa casa”, completou a mãe de Clara.
Da esquerda para a direita: Jeferson, Patrícia, Lucia, Clara e Diane
No Hospital há quatro anos, Diane, como sempre faz no seu trabalho, dedicou uma atenção superespecial à estudante de Pedagogia, Lucia e seu esposo, o publicitário Jeferson Rosa da Luz, que passaram momentos delicados, após o nascimento de Clara, a filha mais nova do casal. Clara ficou 39 dias no Centro de Tratamento Intensivo Neonatal (CTI Neonatal) e, Lucia por um tempo menor, no Centro de Tratamento Intensivo (CTI Adulto). Durante a passagem da mãe e da filha por estas unidades, Diane e Patrícia, prestaram os auxílios necessários à família.
“Foi amor à primeira vista. Diane e Patrícia nos acompanharam em todos os momentos, tornando a aproximação natural. Toda a equipe foi maravilhosa, mas as duas, em especial, nos passaram segurança e foram fundamentais principalmente por terem dado uma atenção especial para minha outra filha, Isabela, que estava com o pai, mas longe da mãe e da nova irmãzinha”, conta Lucia.
“Jamais vou esquecer: fui ao encontro de Isabela e ela se apresentou prontamente. Me apresentei e disse à menina que eu permitiria a sua entrada na Unidade. Expliquei as rotinas, lavagem de mãos e a paramentação. Reiterei dizendo: tua irmãzinha é muito, muito pequena, ela não é como os outros bebês. Tem olhos grandes e é um passarinho, tem um caninho que se chama sonda na boca que é por onde ela recebe o mamá. Isabela entrou faceira. Quando chegou perto da mãe e da irmã desabou num choro tão emocionado que nem eu me contive. Hoje ela ainda me conta que eu disse que ela me faria borrar o rímel”, declarou Diane.
Na foto, a família: Isabela, Lucia, Clara e Jeferson
Após a saída de Clara e Lucia das CTIs, mãe e filha receberam alta e, finalmente, puderam ir para casa. Após um ano do nascimento de Clara, uma festa de comemoração ao seu primeiro aninho foi realizada e Diane e Patrícia foram convidadas para o evento.
“Fiz questão de convidá-las. Quando chegaram, fiquei surpresa e muito feliz, elas são muito bem-vindas em nossa casa”, completou a mãe de Clara.
“A situação me emocionou profundamente. Foi um misto de sentimentos. Recordei que, quando meu irmão nasceu, eu tinha a mesma idade de Isabela. Estava numa expectativa tão grande e não consigo imaginar não ter conseguido vê-lo na hora. O convite para o aniversário foi apenas mais uma demonstração do agradecimento da família aos profissionais, pois os pais vieram várias vezes à instituição. Isso sempre me emocionou muito, eles demonstram uma gratidão muito grande. Ao mesmo tempo, me sinto presenteada por Deus pela oportunidade de atender pacientes assim. Com certeza, esse é o maior reconhecimento que podemos ter. A certeza de ter marcado positivamente a vida das pessoas em um momento tão especial e tão delicado, reiterando a cada dia o amor e o orgulho que tenho pela minha profissão”, completa Diane.
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