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03/08/2015

Transformações administrativas e assistenciais das Linhas de Cuidados priorizam o bem-estar das pessoas atendidas

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O Hospital Divina Providência está em fase de estruturação das Linhas de Cuidados para melhor atender os seus pacientes. O objetivo do sistema de atendimento é implementar estratégias para uma transformação administrativa e assistencial que priorize o bem-estar das pessoas atendidas.

De acordo com o diretor-técnico do Hospital, o emergencista Dr. Fernando Fernandes (na foto acima), o processo será finalizado em sua plenitude, em cinco anos. “Estamos identificando as lideranças em cada especialidade, para fechar as equipes.”

Ainda conforme o médico, o trabalho busca eliminar quaisquer dificuldades estruturais na linha de atendimento de cada paciente. “Trabalhamos para que os procedimentos não sejam interrompidos por desvios e esperas. O paciente deve chegar aqui e não ter com o que se preocupar, desde o momento em que é internado até o dia de sua alta”, explica Dr. Fernando. O diretor técnico acrescenta que o setor de Cardiologia está em fase mais adiantada de estruturação.

Já a Neurologia vem de um processo de formação há cerca de um ano. “Neste momento o Hospital prioriza a adequação tecnológica e a aquisição de novos equipamentos, como um aspirador ultrassônico e um novo microscópio cirúrgico”, frisa o médico. O novo aspirador ultrassônico permitirá um maior número de cirurgias com mais segurança. Outros investimentos também estão sendo feitos no Centro Materno-Infantil e na área do Aparelho Urinário.

PACIENTE CRÍTICO

Diretrizes possibilitam assistência resolutiva e segura

A estruturação funcional do Hospital Divina Providência a partir da definição estratégica priorizando as Linhas de Cuidado estabelece uma mudança de paradigma. A afirmação é do gerente Médico do Centro de Tratamento Intensivo (CTI Adulto), Dr. Willian Dalpra (à direita na foto). O médico intensivista explica que o avanço ocorre “no momento em que a instituição organiza a assistência em planos de cuidados, estruturados e multidisciplinares, previsíveis e horizontais”.

Dr. Willian acrescenta que o objetivo é apoiar a implementação de diretrizes e protocolos institucionais e promover a integração setorial necessária para prever uma assistência resolutiva e segura. Neste cenário, o CTI Adulto, além de protagonizar a Linha do Doente Crítico, constitui-se em etapa fundamental para a viabilização deste planejamento. “Porque, além de manter estreita relação com todas as linhas de cuidado definidas no planejamento estratégico como área de apoio, estará inevitavelmente inserida no itinerário de muitas delas, participando de forma ativa nos resultados assistenciais esperados”, resume Dr. Willian.

Esse conjunto de ações oportunizará ao Hospital avaliar a aproximação com a Missão carismática da instituição. Assim, prossegue o especialista, muito trabalho se fará necessário. “Inicialmente, estamos mapeando os processos organizacionais envolvidos no cuidado, a condição clínica específica inserida em determinada linha, de forma coletiva e interdisciplinar, além de consultas com referenciais específicos da instituição que acolhem as demandas e apresentam ao Grupo Gestor para que de fato sejam contempladas”, frisa o médico.

Além disso, ressalta Dr. Willian, é necessário definir os acessos, fluxos, interações, requisitos, documentação, medidas, identificar e corrigir as desconexões. “Isso é fundamental para viabilizar o caráter integrativo, seguro e resolutivo da linha de cuidado e proporcionar, de forma padronizada, a monitorização de indicadores”, salienta. Esse conjunto de ações, finaliza, permitirá a análise crítica e objetiva e oportunizará ao Hospital avaliar, além do caráter autossustentável da linha de cuidado, necessariamente a aproximação com a Missão humanizadora e carismática da instituição.

Ações visando ao atendimento integral também estão na Emergência

As iniciativas com foco no atendimento integral do paciente crítico também estão sendo construídas na Emergência do Divina. A informação é do gerente médico do setor, Dr. Maurício Menna Barreto (à esquerda na foto), que está no cargo desde julho de 2014.

Com três leitos de CTI, a Emergência integra, juntamente com o CTI Adulto e o CTI Neonatal, os setores em que ocorre a maior circulação de pacientes críticos no Hospital. “A partir da definição das Linhas de Cuidados, com a implantação do novo Planejamento Estratégico, em março, aprofundou-se o movimento para obter-se atendimento ainda mais integrado, com alta resolutividade e aprimoramento constante dos fluxos assistenciais.

Desta forma, este paciente com necessidades críticas percorre com maior segurança e agilidade as demais áreas do Hospital, como à Unidade Endovascular, ao Bloco Cirúrgico e o CTI”, resume Dr. Maurício. O gerente médico da Emergência concluiu a graduação na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, em 2005. É especialista em Geriatria pela Pontifícia Universidade Católica do RS e cursou MBA Executivo em Saúde na Fundação Getulio Vargas, em 2008. Desde 2010 atua como médico rotineiro da Emergência do Divina e na assistência às Unidades de Internação.

Time de Respostas Rápidas age nas unidades abertas

Além da Emergência e do Centro de Tratamento Intensivo (CTI Adulto), o paciente pode se tornar crítico enquanto está em tratamento numa enfermaria ou em outra unidade aberta. Para atender estes casos o Hospital criou o Time de Respostas Rápidas (TRR). O Dr. Guilherme Barcellos, coordenador do grupo, explica que foram criados e divulgados para médicos e funcionários da enfermagem critérios objetivos pelos quais qualquer membro da equipe deve obrigatoriamente chamar os médicos do TRR nas 24 horas do dia.

O sistema, que funciona nesses moldes desde o final de 2014, identifica precocemente o agravamento das enfermidades, possibilitando a atuação da equipe de TRR rapidamente. “Assim, conseguimos remover o paciente para o local mais adequado, que pode ser o CTI, o Bloco Cirúrgico e, às vezes, a própria enfermaria”, destaca Dr. Guilherme. O importante, conclui, é reverter a cadeia de intercorrências que, via de regra, acabaria em novas sequelas.

Gatilhos de acionamento
imediato obrigatório do TRR

Frequência respiratória: menor que 8 ou maior que 28 Movimentos Por Minuto (mpm)
Saturação : menor que 90%
Frequência Cardíaca: menor que 40 ou maior que 139 Batidas Por Minuto (bpm)
Pressão arterial sistólica: menor que 80 ou maior que 190 mmHg
Alteração neurológica aguda: qualquer mudança em relação ao basal PAS entre 80 e 90 mmHg, de paciente sintomático
Em caso de Parada Cardiorrespiratória: PCR discar a CTI Adulto

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