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A Dra. Maria de Lourdes Borges, do Unilasalle,(de pé na foto) realizou a primeira palestra desta quarta-feira, dia 27, na XI Semana Científica do Hospital Divina Providência. Às 14h, a professora abordou o tema ‘Comprometimento com a capacitação técnica e humana’. O valor destacado foi a socialização do conhecimento. Maria de Lourdes usou a Metáfora da Árvore para criar uma nova representação para o termo instituição. “Os elementos como tronco, ramos e folhas fazem trocas com o ambiente bem como os humanos, e essa interação é o importante. Temos que entender que, para interagir, precisamos olhar nos olhos, dizer verdades, nos colocarmos no lugar do outro”, explicou.

As atividades da tarde se iniciaram com a acolhida da diretora-geral do Hospital, Irmã Maria Eloni Coczenski. A religiosa enumerou valores como solidariedade, partilha de experiências e evolução dos conhecimentos técnicos e pessoais como pontos positivos da Semana Científica. Irmã Maria Eloni também lembrou que nada se faz sozinho. “Nós empobrecemos quando guardamos de forma egoísta o conhecimento, pois, ninguém é capaz de roubar o que aprendemos e a nossa alegria de viver”, frisou.

Antes de se iniciar a primeira palestra, a diretora Assistencial, Irmã Ilani Maria Reis e a coordenadora das Estratégias de Saúde da Família (ESFs), enfermeira Daiane Benites (foto abaixo), apresentaram aos presentes o troféu e o certificado conquistados pelo Hospital Divina Providência. A premiação concedida pelo Conselho Municipal de Saúde, no dia 19 de maio, na Câmara Municipal de Porto Alegre contemplou o projeto Mutirões de Saúde com o prêmio Destaque em Saúde 2015. “Esse prêmio é de todos nós”, destacou.

Para interagir é preciso olhar nos olhos

A professora Dra. Maria de Lourdes Borges, do Unilasalle, iniciou sua exposição falando sobre capacitação técnica, capacitação humana, capital humano, desenvolvimento do capital humano, fluxo do conhecimento, capacitação do fluxo do conhecimento e visão sobre a capacitação. A professora usou a Metáfora da Árvore, dos autores Leif Edvinsson e Michael Malone, descrita na obra Capital Intelectual (editora Makon Books, 1998) para ilustrar informações e criar uma nova representação para o termo instituição. Desta forma, a visualização de instituição como um organismo vivo possibilitou comparações com o ser humano.

“Os elementos de uma árvore como tronco, ramos e folhas fazem trocas com o ambiente bem como os humanos, e essa interação é o importante. Nós temos que entender que para interagir, precisamos olhar nos olhos, dizer verdades, nos colocarmos no lugar do outro”, explicou. Ainda conforme Maria de Lourdes, o desenvolvimento do capital humano depende da maneira como o fluxo do conhecimento se comporta.

Foi defendendo esta tese que a professora provocou os espectadores a pensarem de que maneira esse fluxo do conhecimento ocorre em seus ambientes de trabalho. Maria de Lourdes ponderou que, “para haver condições para a socialização do conhecimento, o ambiente precisa ser de integridade e confiança; o respeito entre as pessoas deve ser mútuo e genuíno; deve haver, por parte de todos, o espírito de aprendizagem, bem como a vontade de colaborar.”

Para desempenhar estas funções com sabedoria, é preciso ampliar o conhecimento sobre o que é capacitação, promover interações diárias, compartilhar conhecimentos e gerenciar conversas.

O conhecimento deve ocorrer de dentro para fora

O gerente médico do CTI Adulto do Hospital Divina Providência, Dr. Willian Dalpra (de pé na foto), deu continuação ao evento com o tema ‘Compartilhamento do conhecimento’. Durante a exposição, o médico admitiu ser uma tarefa complicada de cumprir, pois “os médicos são ensinados a trabalhar sozinhos. Mas, temos que aceitar o desafio de mudar essa cultura, que não tem mais sentido nos dias atuais”.

Dr. Willian fez uma abordagem sobre a onda de mudanças no mundo, explicando que estamos em plena onda da informação. Relatou questões como o que é conhecimento, a gestão do conhecimento – criação, integração, inovação, pesquisa e desenvolvimento, entre outros . Por fim, defendeu que o compartilhamento de conhecimentos deve ocorrer de dentro para fora e que “as instituições devem viabilizar essa permuta”.

Desafios se vencem com movimento

Para falar sobre o tema ‘Desenvolvimento de pessoas’, o coordenador de Recursos Humanos do Hospital, Glademir Bastians (foto), iniciou a palestra afirmando: “As pessoas são responsáveis pelos resultados”. O coordenador de RH do Divina detalhou desafios encontrados atualmente como a identificação das necessidades, o conflito de gerações, a formação deficitária e a falta de interesse pessoal de cada ser humano em aprender. Para vencer cada desafio, Glademir sugeriu que “a pessoa deve colocar-se em movimento”. A coordenadora Assistencial do CTI Adulto, enfermeira Marilene Bock, fez a última palestra da tarde abordando o tema “Capacitação e pesquisa na Área Assistencial”.

Missa de Ação de Graças

Uma Missa de Ação de Graças será celebrada amanhã, dia 28 de maio, às 13h30min no Auditório Pe. Eduardo Michelis. O evento, que irá até o dia 29, faz parte das comemorações dos 46 anos da Instituição. No último dia, haverá almoço festivo e, após, representantes do Divina e dos hospitais Independência, de Porto Alegre, São José, de Arroio do Meio, e Santa Isabel, de Progresso – que integram a Rede de Saúde Divina Providência –, abordarão o tema “Trabalhando em Rede”.

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