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08/04/2014

É para a liberdade que Cristo nos libertou

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Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade. A Campanha da Fraternidade de 2014, que tem como tema “Fraternidade e Tráfico Humano”, leva a sociedade a uma reflexão sobre a crueldade do tráfico humano.

Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz, e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado a imagem e semelhança de Deus. Valendo-se das condições dessas pessoas, geralmente pobres ou em situação de vulnerabilidade social, traficantes fazem enganosas promessas de vida mais digna. É um crime lucrativo, silencioso, de baixo custo e poucos riscos para os traficantes.

Como denunciar:

Disque denúncia – fone 181 - Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas/RS: traficodepessoas@ssp.rs.gov.br Fone: (051) 3288.1936

Disque 100 – Disque Denúncia Nacional – atende das 8h às 22h.

Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher –

Departamento da Polícia Federal – fone (61) 2024.8705 e-mail urtp.ddh@dpf.gov.br

Canais específicos de denúncia

Superintendência Regional do Trabalho e Emprego - site: HTTP://porta.mte.gov.br/portal-mte/.

Comissão Pastoral da Terra – fone: (63) 3412.3200 – e-mail cptoc@cultura.com.br

Setor Mobilidade Urbana – fones (61) 2103.8300/8285.6735 – e-mail mobilidadeurbana@cnbb.org.br

Pastoral dos Brasileiros no Exterior – fone: (61) 2103.8300/8285.6735 – e-mail pbe@cnbb.org.br

Serviço Pastoral dos Migrantes – fone (11) 2063.7064 – e-mail Spm.nac@terra.com.br

Pastoral da Mulher Marginalizada – fone: (11) 3226.0663 –

e-mail pmm@pmm.org.br

“É preciso identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-lo...”

O tráfico de pessoas é um crime contra a humanidade. Temos que unir forças para libertar as vítimas e para deter este crime cada vez mais agressivo. É preciso identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-lo como violação da dignidade e da liberdade humana, mobilizando cristãos e a sociedade brasileira para erradicar esse mal, com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus.

Exclusão, violências, desigualdades e discriminações de classe, gênero e raça, exploração da força do trabalho, consumismo, turismo sexual, extração de órgão e tantos outros, são portas de entrada para o tráfico humano. Geralmente as vítimas são mulheres, crianças, pessoas com deficiência, os mais pobres e quem provém de situações de desagregação familiar e social. A superação dessas situações de vulnerabilidades é um dos caminhos para exterminar com o tráfico.

“No Brasil, 250 mil crianças e adolescentes são exploradas sexualmente ou em serviços laborais”.

Cabe a nós identificar e denunciar as estruturas e situações causadoras do tráfico humano, contribuindo para a construção de uma sociedade livre e democrática. Promover ações de prevenção e resgate da cidadania, reivindicando dos poderes públicos, políticas e meios para a reinserção das pessoas atingidas. As redes de acolhida devem ser fortalecidas e os canais de denúncias devem ser ampliados.

Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), de 2012 indicam a existência de aproximadamente 20,9 milhões de pessoas vítimas de tráfico de pessoas, seja no trabalho forçado ou na exploração sexual. Mulheres e meninas representam 11,4 milhões (55%), enquanto homens e meninos 9,5 milhões (45%). Na América Latina há cerca de 1,8 milhão de vítimas, 9% do total mundial. Estima-se que mais de 700 mil mulheres e crianças passam todos os anos pelas fronteiras internacionais do Tráfico Humano. O Brasil é responsável por 15% das pessoas exportadas da América Latina para a Europa. Tráfico interno: 250 mil crianças e adolescentes exploradas sexualmente e/ou em serviços laborais.

A exploração incluirá, no mínimo, a exploração da prostituição de outrem ou outras formas de exploração sexual, o trabalho ou serviços forçados, escravatura ou práticas similares à escravatura, a servidão ou a remoção de órgãos.

Relatório da ONU revela que entre 5 a10% dos transplantes anuais de rins decorrem de ações criminosas. Criou-se a prática do ‘turismo do transplante”: pessoas ricas de países desenvolvidos viajam para países mais pobres para obter órgãos. Pessoas humildes cedem seus órgãos em troca de dinheiro, emprego, habitação ou de outras necessidades básicas.

Como denunciar:

Disque denúncia – fone 181 - Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas/RS: traficodepessoas@ssp.rs.gov.br Fone: (051) 3288.1936

Disque 100 – Disque Denúncia Nacional – atende das 8h às 22h.

Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher –

Departamento da Polícia Federal – fone (61) 2024.8705 e-mail urtp.ddh@dpf.gov.br

Canais específicos de denúncia

Superintendência Regional do Trabalho e Emprego - site: HTTP://porta.mte.gov.br/portal-mte/.

Comissão Pastoral da Terra – fone: (63) 3412.3200 – e-mail cptoc@cultura.com.br

Setor Mobilidade Urbana – fones (61) 2103.8300/8285.6735 – e-mail mobilidadeurbana@cnbb.org.br

Pastoral dos Brasileiros no Exterior – fone: (61) 2103.8300/8285.6735 – e-mail pbe@cnbb.org.br

Serviço Pastoral dos Migrantes – fone (11) 2063.7064 – e-mail Spm.nac@terra.com.br

Pastoral da Mulher Marginalizada – fone: (11) 3226.0663 – e-mail pmm@pmm.org.br

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