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12/02/2014
Hospital realiza exames de Ressonância Magnética Mamária de alto padrão
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A aplicação da Ressonância Magnética Mamária (RM) já está bem estabilizada como ferramenta diagnóstica. É atualmente o método capaz de realizar a detecção mais precoce do câncer de mama, além de possibilitar a avaliação de pacientes portadoras de implantes mamários. Mesmo que ainda não esteja sendo empregada de forma sistemática no rastreamento do câncer, tem um papel importante em determinadas circunstâncias clínicas específicas, em que contribui significativamente na tomada de decisões terapêuticas, cirúrgicas e oncológicas.
A médica radiologista Janaína Osório, do Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) do Hospital Divina Providência, atesta que já está confirmada a elevada sensibilidade da RM quando comparada aos métodos de imagem convencionais – mamografia e ecografia mamária. “Esta sensibilidade se deve principalmente aos equipamentos de última geração que permitem imagens de alta qualidade em curto intervalo de tempo, de forma simultânea, e ainda, ao emprego de um meio de contraste paramagnético bastante seguro, permitindo a detecção de alterações muito iniciais no tecido mamário relacionados ao câncer”, declara.
“É um método promissor e minimamente invasivo...”
Ainda conforme a Dra. Janaína, estas informações são fundamentais para o planejamento das abordagens terapêuticas, cirúrgicas e oncológicas a serem adotadas no tratamento. Segundo a médica, no Brasil a prática tem se tornado cada vez mais frequente, uma vez que vem demonstrando a elevada sensibilidade do método na demonstração e caracterização das lesões, muitas vezes em estágios iniciais.
A radiologista acrescenta que existem diversas situações em que o emprego da Ressonância Magnética pode ser indicado. Uma delas é quando os exames convencionais da mama forem conclusivos, e houver suspeita de câncer. “Através da RM também é possível diferenciar lesões cicatriciais pós-cirúrgicas e recorrências tumorais em pacientes que foram submetidas a tratamento cirúrgico de câncer de mama há pelo menos 12 meses”, frisa.
Assim como os melhores centros de referência nacionais e do exterior, o CDI do Divina Providência está preparado para realizar exames de Ressonância Magnética Mamária de alto padrão, seguindo os protocolos mais modernos para estudo das mamas. “A Ressonância Magnética Mamária permite uma excelente análise anatômica e, em muitos casos, modifica consideravelmente a conduta cirúrgica e o tratamento propriamente dito”, conclui a especialista.
Situações em que a Ressonância Magnética Mamária tem sido indicada:
- Achados de imagem (mamografia e ecografia mamária), que sugerem câncer, porém são inconclusivos;
- Diferenciação entre lesões cicatriciais póscirúrgicas e recorrências tumorais;
- Pacientes jovens, considerados de risco;
- Antecedentes familiares;
- Com mamas densas ao exame mamográfico;
- Planejamento terapêutico;
- Planejamento de reconstrução mamária completa ou parcial;
- Pesquisa de malignidade oculta em mama contralateral em mulher com diagnóstico de câncer em uma das mamas;
- Avaliação de implantes e próteses de silicone;
- Achados de adenopatia axilar (gânglios) e sítio primário desconhecido.
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