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Eleito no último dia 13 de março, o Papa Francisco, vindo “do fim do mundo”, como ele mesmo diz, leva para a Igreja Católica de todo mundo a vitalidade da Igreja latino-americana e retoma com novo vigor um de seus temas mais caros: o cuidado privilegiado com os pobres. A declaração é da Irmã Cleusa Andreatta, coordenadora da Rede Divina Providência de Ação Social e Cidadania, da Província Imaculado Coração de Maria, de Porto Alegre.

Conta Irmã Cleusa que, conforme relato de pessoas que conviveram em Buenos Aires com o então bispo Jorge Mario Bergoglio, sua vida sempre se caracterizou pela simplicidade no jeito de lidar com as pessoas e situações cotidianas, de modo simples e sem qualquer ostentação, em função de seu cargo eclesial. Seus primeiros gestos como Papa, evitando expressões de pompa em sua aparição pública e quebrando protocolos e rotinas de segurança para se aproximar das pessoas, indicam que levará adiante este modo de ser, promovendo uma Igreja com rosto humano, simples, acolhedora, próxima do povo.

Segundo Irmã Cleusa, já na escolha de seu nome o novo papa deu demonstração de como deverá ser seu papado. “O nome Francisco por si só representa uma proposta para um jeito de ser Igreja”. A religiosa também lembra que no seu discurso de posse, em 7 de abril, o Papa Francisco usou oito vezes a palavra cuidado e isso nos faz pensar sobre o que fazemos. Destaca que “o jeito simples, bondoso e cordial de Francisco e sua sensibilidade diante dos mais frágeis nos desafia a revisar nosso jeito de ser e agir no cotidiano. As Irmãs da Divina Providência sempre estiveram identificadas, em sua Missão, com o propósito de cuidar e recuperar a vida, com especial atenção às pessoas mais fragilizadas”.

“Em nosso dia a dia devemos ter sempre o cuidado de manter uma atitude de cordialidade, de acolhimento às pessoas que nos procuram em todos os espaços em que atuamos”, conclui.

O Papa Francisco já confirmou presença na Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerá de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro.

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