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25/06/2013
CTI Adulto está na rota institucional do paciente cardiológico
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O Centro de Tratamento Intensivo (CTI Adulto) mantém papel essencial no suporte e viabilização do fluxo de pacientes cardiológicos no Hospital Divina Providência. A informação é do gerente médico do CTI Adulto, Willian Dalpra. Conforme o médico, o setor integra a rota institucional do paciente cardiológico, com as definições do atendimento inicial – protocolo de dor torácica da Emergência e escala especialmente de cardiologistas. “O fluxo também passa pelo setor de Hemodinâmica e pelo outro extremo da linha assistencial interna, representado pela cirurgia cardíaca”, frisa.
Ainda conforme Dr. Wilian, durante todos os estágios na assistência contemplada por este modelo é prevista a passagem do paciente pelo CTI Adulto. “Nossa missão vai desde o atendimento e o monitoramento do paciente na fase aguda até a recuperação após a cirurgia cardíaca”, explica. Necessariamente, portanto, prossegue o médico, “além da manutenção de maior disponibilidade de leitos do CTI Adulto para estes pacientes vinculado ao real e maior índice de renovação de leitos da unidade – o CTI Adulto aprimorou seus processos internos para atender à demanda de complexidade assistencial que este tipo de paciente apresenta”, declara.
Dr. Willian explica que assim, dentre vários acréscimos assistenciais, pode-se destacar a incorporação de novos ventiladores mecânicos – com disponibilidade de recursos diagnósticos e de monitorização até então inéditos. “Se destaca, por exemplo, a calorimetria indireta que possibilita, através do cálculo do consumo energético, estimar de forma estrita as necessidades de reposição calórica por suporte nutricional específico”, acrescenta.
O gerente médico do CTI Adulto explica também que o aprimoramento dos métodos de monitoração invasiva e não invasiva – uma ascensão e consolidação do aprendizado destas intervenções pela equipe assistencial – padroniza um modelo específico de "desmame" da ventilação mecânica. “Executamos ações programadas e protocolares que alimentam um banco de dados que serve para análise de efetividade e resultados futuros”, frisa. Ainda conforme Dr. Willian, o procedimento possibilita ações embasadas, o que, em tese, tende a reduzir os d ias livres de ventilação mecânica e as taxas de permanência no CTI Adulto e no Hospital.
O médico também informa que ocorre o desenvolvimento de um sistema de prescrição mais seguro para estes pacientes com diluições e infusões protocolares das drogas administradas. “Contamos com a presença de uma farmacêutica clínica exclusiva da unidade. Além de monitorar todas as prescrições, a profissional promove a troca de informações necessárias com os médicos assistentes.”
“É importante salientar, portanto, que a implementação da rota institucional do paciente cardiológico implica a otimização dos recursos assistenciais existentes. Também gera a necessidade de aperfeiçoamento e dinamização dos fluxos pertinentes e promove maior interdisciplinariedade dos cuidados. Ainda motiva um acréscimo tecnológico constante e confere, em última análise, um modelo assistencial seguro, rápido e resolutivo em toda sua complexidade”, conclui Dr. Willian.
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