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A Sociedade Sulina Divina Providência – mantenedora da Rede de Saúde Divina Providência – se fez representar no XXII Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, realizado de 21 a 23 de agosto em Brasília. Conforme a presidente da instituição, Irmã Maria Eloni Coczenski, que liderou a equipe, trata-se do mais importante evento do segmento filantrópico de saúde do país, do qual participaram centenas de entidades que compõem a maior rede de assistência hospitalar ao SUS no Brasil.

Também integraram a representação da Sociedade Sulina a tesoureira, Irmã Marinete, o assessor jurídico, Mario Jaeger, o contador, João Berto e o diretor-Executivo do Hospital Independência, José Clóvis Soares. O evento ainda foi prestigiado por importantes lideranças dos poderes Legislativo e Executivo federais, destacando-se o Secretário de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde, Dr. Helvécio Miranda Magalhães Junior. “Durante o Congresso foram debatidos os desafios e dificuldades enfrentados pelo SUS, especialmente pela falta de financiamento do Governo, com apresentação de propostas”, relata Irmã Eloni.

O assessor jurídico, Mario Jaeger, explica que foi abordada com profundidade a situação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos. “Analisou-se o relatório elaborado pelo deputado federal Antônio Brito, presidente da Frente Parlamentar de Apoio às entidades filantrópicas na área da saúde”. Ainda conforme o advogado, Brito demonstrou a importância do setor para o atendimento à população. “Esse segmento de hospitais é responsável por 45% das internações do SUS. No entanto, o Estado paga só R$ 65 para cada R$ 100 gastos em serviços ambulatoriais e hospitalares no SUS”, conta Jaeger. A partir da análise ficou claro que a falta de sensibilização do Governo cria um processo ininterrupto e insustentável de subfinanciamento do setor.

Irmã Eloni finaliza lembrando que as entidades presentes no XXII Congresso foram conclamadas a se engajar ao movimento ‘Frente Nacional por mais recursos para a Saúde’. “O objetivo é a coleta de 1,5 milhão de assinaturas para o Projeto de Lei de iniciativa popular, que propõe um investimento de pelo menos 10% da receita corrente bruta da União na saúde pública.”

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