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30/05/2012

Divina aperfeiçoa protocolos para prevenção do Tromboembolismo Venoso

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Um Estudo de Corte de Prevenção do Tromboembolismo Venoso realizado no Hospital Divina Providência, com o apoio do grupo internacional Safety Zone (que estuda a prevenção do Tromboembolismo Venoso), levou a instituição a melhorar os seus processos. O resultado do estudo, que analisou 111 casos de pacientes foi apresentado nesta quarta-feira, dia 30, durante a VIII Semana Científica, pelo coordenador Médico da Emergência, Dr. Fernando Fernandes (foto acima). Entre as descobertas foi constatado que apenas seis pacientes possuíam fatores de contraindicação para anticoagulação medicamentosa (profilaxia).

Tromboembolismo Venoso é um coágulo que se forma nos vasos sanguíneos e pode chegar ao pulmão, causando embolia pulmonar, um problema mortal. Os enfermeiros Murilo Graeff e Marilene Bock foram os responsáveis por organizar o estudo no Hospital, cujos resultados foram apresentados pelo Dr. Fernando, no Auditório Padre Eduardo Michelis.

Como parte do Dia dio Desafio, os participantes da Semana Científica realizaram vários exercícios relaxantes

A pesquisa iniciou-se no dia 21 de fevereiro de 2012 e os resultados foram enviados ao Divina no dia 17 de março. Foram 111 casos analisados e, dentro deste número, 20 estavam internados no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) ou na Emergência; dois terços eram mulheres e mais de 50% idosos, o grupo de maior risco. Os casos foram divididos em clínicos e cirúrgicos. Nos casos clínicos, 46,8% eram de alto risco; já nos cirúrgicos, eram 53,2%. Os fatores de risco do Tromboembolismo constatados no estudo foram o uso de cateteres venosos, câncer, obesidade, internação no CTI, idade acima de 55 anos, infecções, histórico de Acidente Vascular Cerebral (AVC), quimioterapia, varizes, imobilização de algum membro, entre outros. Outro dado de muita importância constatado foi que apenas seis pacientes possuíam fatores de contraindicação para anticoagulação medicamentosa (profilaxia), porém nem todos os que poderiam receber a profilaxia, efetivamente a receberam.

“O estudo constatou que precisamos melhorar a conduta no uso da profilaxia. O protocolo oferecido pela Safety Zone faz uso de critérios objetivos para a decisão de o paciente receber a profilaxia ou não”, explica o Dr. Fernando. Tanto o protocolo cirúrgico quanto o clínico já estão disponíveis no sistema do Hospital. “Agora, faremos uma divulgação a todos os médicos, para que se comece a utilizar o protocolo em qualquer paciente que seja internado na Emergência ou no CTI. Também faremos um treinamento de uso do protocolo, para que se tenham melhores resultados”, concluiu.

Fonte: Textos e fotos: Bruna Reis

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