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O Hospital Divina Providência foi anunciado hoje como o novo gestor do Hospital Independência. O comunicado foi feito, às 14h30min, pelo prefeito José Fortunati (ao microfone) e pelo secretário municipal de Saúde, Carlos Henrique Casartelli, em coletiva de imprensa no Salão Nobre da Prefeitura. Também estiveram na entrevista o representante do Conselho Municipal de Saúde (CMS), Oscar Plentz, e o diretor-Executivo do Hospital Divina Providência, Darci Mallmann. Em 30 dias deve ser assinado o contrato. A partir da assinatura, a proposta do Divina prevê o funcionamento de uma primeira etapa do Independência, em 120 dias.

O prefeito José Fortunati explicou que a demora na escolha da entidade gestora do Hospital Independência se deu porque foram tomadas todas as cautelas legais e se usou de toda a transparência possível. O secretário da Saúde, Carlos Henrique Casartelli, explicou que a Prefeitura não está entrando numa aventura. “O Divina Providência tem um selo de qualidade e um nome a zelar. Por isso, temos certeza que a escolha do parceiro foi acertada”, resumiu.

O diretor-Executivo do Divina, Darci Mallmann, disse que, assim como a Prefeitura, a Sociedade Sulina Divina Providência, que é a mantenedora do Hospital, está feliz pelo seu projeto ter sido escolhido. “É uma equação financeira difícil administrar um hospital 100% SUS. Mas aceitamos esse desafio para darmos nossa contribuição à cidade”, explicou. O diretor explicou que os investimentos, ao longo desse primeiro, ficarão em torno de R$ 6,5 milhões e deverão ser contratados 500 funcionários. Pela proposta apresentada à Prefeitura, a retomada do atendimento se dará em três etapas:

Etapa Um

Primeiros 120 dias, após a assinatura do contrato

Será realizado o diagnóstico aprofundado com levantamento da situação físico-estrutural do prédio, das condições dos equipamentos, além do recrutamento, seleção e contratação de pessoal. A meta para o período é da abertura de 30 leitos femininos para dependentes químicos. Destes, dez serão destinados a gestantes e três para usuárias de crak.

Ainda nesta fase se dará o desenvolvimento do modelo de gestão assistencial, econômica, de qualidade e de segurança; abertura do ambulatório para consultas de urgência, eletivas e retorno para pacientes adultos. No final dos primeiros quatro meses haverá a abertura de uma sala cirúrgica com dois leitos no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e uma Sala de Recuperação com cinco leitos. Ainda haverá a abertura de 20 leitos de unidade de internação para Traumatologia e dez leitos clínicos. O total de leitos da fase será então de 67 leitos.

O diretor-Executivo, Darci Mallmann, representou o Hospital Divina Providência na coletiva

Etapa Dois

Até 240 dias, a partir da assinatura do contrato

Nesta etapa haverá a abertura de mais uma sala cirúrgica, dois leitos de CTI adulto, mais dois leitos em Sala de Recuperação, além da ampliação de dez leitos na unidade de internação no setor de Traumato/Ortopedia. Nesta etapa serão realizados os ajustes no modelo de assistência e o foco na gestão será nos custos.

Etapa Três

360 dias, a partir da assinatura do contrato

Nesta etapa serão abertas mais duas salas cirúrgicas, chegando a um total de quatro, mais seis leitos de CTI Adulto, totalizando 10 leitos de CTI, além de outros quatro leitos na Sala de Recuperação (totalizando 11 leitos de SR). Ainda serão abertos outros 20 leitos de internação Traumato/Ortopedia e iniciará o atendimento de cirurgias de alta complexidade. Nesta etapa os modelos assistenciais e administrativos já estarão em processo de consolidação, gerando aumento de produção, redução de custos, aumento de receitas e aumento da complexidade dos atendimentos.

Fonte: Textos: Adelar de Oliveira Fotos: Bruna Reis