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O Hospital Divina Providência está finalizando a sistematização da sua Unidade de Reumatologia Avançada, reunindo os melhores tratamentos para a especialidade. Conforme o reumatologista Ubirajara Canabarro, que atua em conjunto com o Dr. Adriano Barbiero, o serviço funciona na mesma área física do Centro de Quimioterapia, embora o tratamento não seja quimioterápico. “Se trata de uma Unidade de Imunoterapia, também conhecida como Terapia Biológica”, resume. Pelo menos 150 pacientes já receberam a nova medicação na Unidade. Conforme Dr. Canabarro, que há oito anos atua no Hospital, o atendimento de pacientes reumatológicos evoluiu muito na última década, com o surgimento de novos tratamentos. “Esse tipo de infusão, que pode ser aplicada na veia ou subcutânea – embaixo da pele – proporciona melhora significativa na qualidade de vida do paciente, fazendo com que ele volte às suas atividades físicas normais e se mantenha no trabalho”, explica o médico.

“O segredo do sucesso é o diagnóstico e o tratamento precoce.”

Os tratamentos são aplicados em pacientes com artrite-reumatoide, osteoporose, lupus, espondilite aquilosante, artrite psoriática e vasculites. Segundo o Dr. Barbiero, o acometimento de doenças reumatológicas ocorre em todas as faixas etárias, embora seja mais comum em mulheres com idades entre os 20 e os 40 anos. “São doenças autoimunes, ou seja, quando o próprio organismo cria anticorpos contra alguma estrutura do próprio corpo, como tecidos e vasos”, explica o especialista. “Pode-se dizer que são doenças crônicas, que não têm cura definitiva. Portanto, a meta do tratamento é impedir a evolução das doenças. Atualmente, na osteoporose, é possível recuperar o osso perdido e recompor a estrutura do esqueleto. Nas artrites podemos impedir a evolução da doença e o surgimento das deformidades", acrescenta Dr. Canabarro. O reumatologista informa que os tratamentos atuais, em sua maioria, são focados em controlar a evolução das doenças, permitindo uma vida normal em todos os aspectos.

“A artrite reumatoide atinge cerca de 1% de toda a população, enquanto a osteoporose chega a atingir 30% das pessoas acima de 65 anos”, conclui. Para o futuro os médicos apontam soluções a partir de terapias celulares, terapia gênica e transplante de medula óssea.

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