Notícias

O paulistano Sérgio Domingos Júnior, de 35 anos, foi submetido a uma cirurgia na coluna, no dia 21 de abril, pela equipe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Esporte (SORTE), do Hospital Divina Providência, coordenado pelo médico José Paulo Flores, depois de sofrer um grave acidente durante uma competição de Mountainboard, em Viamão. Praticante de skatismo desde os 7 anos, Sérgio caiu durante o aquecimento para o evento, realizado no dia 17 de abril, e fraturou a vértebra T12, que o deixou paralisado da cintura para baixo.

A gravidade da situação fez com que toda a família viesse de São Paulo para Porto Alegre. “O atendimento correto por pessoas competentes possibilitaram que eu voltasse a andar, pois o quadro era de uma possível paraplegia”, recorda Sérgio, ao falar sobre o atendimento recebido no Hospital Divina Providência, especialmente a equipe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Esporte (SORTE), coordenado pelo médico José Paulo Flores.

Sérgio recebeu os primeiros socorros em um hospital de Viamão, e foi transferido para o Divina, onde foi recebido pelo Dr. Luiz Carlos Silva, que integra a equipe do SORTE. “No momento em que me acidentei liguei para meu corretor de seguros em São Paulo e para meu irmão, que foram em busca do melhor traumatologista de Porto Alegre. E graças a Deus caí nas mãos do Dr.Flores, que fez a minha cirurgia no dia 21 de abril”, conta Sérgio.

Muito emocionada, a mãe de Sérgio, Marília Marques Domingos, lembra dos momentos de angústia da família. “Quando o Dr. Luiz Carlos nos ligou e falou sobre a gravidade da situação, e que era preciso operá-lo, largamos tudo e viemos para cá acompanhar o nosso filho. As irmãs, os funcionários e a equipe do Dr. Flores foram incansáveis, tanto nos cuidados pré-operatório quanto no pós-operatório”.

Durante os 12 dias em que Sérgio ficou internado foram realizadas diariamente sessões de fisioterapia. Após a alta hospitalar, as sessões de fisioterapia passaram a ocorrer no Centro Médico da Sogipa. Apesar dos pontos, ele já consegue ficar de pé, caminhar sozinho (às vezes com o auxílio do andador) e colocar as meias. “É preciso reaprender as coisas e até mesmo adquirir confiança nas pernas. E hoje, se estou de pé, é graças ao excelente trabalho do Dr. Flores e de sua equipe”, finaliza. Quanto à rampa de skate que possui no seu quintal, Sérgio acredita que a transformará em uma pequena goleira de futebol.

Mountainboard – É uma prancha semelhante a do skate, porém maior, equipada com eixos maiores, com dureza regulável através de molas, pneus infláveis e presilhas para os pés. No Mountainboard é possível saltar, e descer bem rápido em terrenos acidentados. As manobras aéreas são muito semelhantes às do snowboard. Já as manobras no chão recebem diversas influências, vindas do surf e do skate.

Fonte: