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25/04/2010
Controle de infecção é responsabilidade de todos
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Para que o risco de infecção hospitalar seja o menor possível, é essencial o empenho de todos os profissionais das diferentes áreas do Divina Providência, bem como o controle rígido de condutas e protocolos. “É uma engrenagem que não pode parar nunca, sob pena de ter que começar todo o trabalho novamente. Trabalhamos para minimizar ao máximo o risco de instalação de uma infecção, mas não existe índice zero em nenhum lugar do mundo”, explica o coordenador do Serviço de Prevenção e Controle de Infecção do Divina (SPCI), Dr. Hilton Orengo.
O Serviço, estruturado em 1982 pelo Dr. Orengo, trabalha com a metodologia por amostragem através da coleta de dados (sistema americano), feita pela Técnica em Enfermagem, Lucimara Costa. A partir da vigilância ativa a equipe estabelece medidas específicas de controle e prevenção, juntamente, com os profissionais que prestam assistência ao paciente. “A existência do SPCI está ligada à segurança e à qualidade na assistência ao paciente. Não há como fazer um controle eficaz se este objetivo não for priorizado.
A infectologista Patrícia Reis, que integra a Equipe, também chama a atenção para o uso racional dos antibióticos: “Fizemos um acompanhamento da prescrição dos antibióticos, porque toda medicação tem efeitos colaterais no paciente e interfere no meio ambiente. É essencial a escolha e o uso correto do medicamento”. No ato da prescrição o médico faz ao SPCI uma solicitação de autorização de uso de antiinfecciosos. Em caso de restrição, é realizado contato com o médico para discutir a indicação e encontrar a melhor solução para o caso.
A enfermeira Taiana Lando explica também que o Serviço é responsável pelo controle de resíduos hospitalares e controle de pragas, participando da elaboração de rotinas e protocolos de assistência ao paciente, saúde ocupacional dos funcionários e padronização de produtos médico-hospitalares. ”Quanto mais próximo ao paciente maior é a intervenção do SPCI.”
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