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16/04/2010

Emergencistas agregam cuidados ao paciente

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O médico emergencista tem que ser o especialista do paciente nas primeiras 4 horas do atendimento, e para isso, precisa ter conhecimento em todas as áreas. A defesa é do médico emergencista Fernando Fernandes, que coordena o treinamento intensivo das equipes da Emergência do Hospital Divina Providência.

Para o médico, o bom desempenho do profissional depende de sua ampla formação e treinamento continuado no atendimento às urgências e emergências. “É preciso capacidade para oferecer atendimento inicial adequado e eficaz ao paciente nas urgências, sejam elas clínicas, pediátricas, traumáticas, obstétricas ou psiquiátricas. Quem atua na emergência tem que ter formação para isso”, reforça.

No entanto, prossegue Dr. Fernando, apesar dos hospitais terem aumentado a uniformização nas condutas na Emergência, não há por parte das autoridades responsáveis uma preocupação em formação e qualificação dos profissionais, “Tanto, que atualmente existe residência em Emergência apenas no Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre e em uma instituição no Ceará”, informa.

Contudo, afirma o médico, ainda falta no Brasil uma boa legislação em Emergência e que os profissionais de saúde entendam o papel do emergencista, que é um médico de apoio dentro dos hospitais. De tal forma que os outros médicos possam receber os pacientes em melhores condições para tratar. “A atuação do emergencista precisa ser efetiva, com adoção de condutas e procedimentos que minimizem ao máximo a morbi-letalidade do agravo ocorrido ao paciente, permitindo que ele chegue vivo, e preferencialmente estabilizado para o tratamento definitivo com o especialista”, resume.

Dr. Fernando também chama a atenção para o acolhimento no momento em que o paciente chega à emergência. “É um momento que exige um cuidado especial, pois enquanto buscamos a manutenção da vida do paciente, é preciso respeitar seu lado humano e tranquilizá-lo, explicando as outras possibilidades terapêuticas, uma vez que o médico emergencista não é escolhido por ele. A confiança é fundamental”, conclui.

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