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O Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março, foi oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1975, ao completar 118 anos da luta das operárias têxteis de Nova Iorque, que reivindicavam melhores salários. A manifestação do dia 8 de março de 1857 foi reprimida e 130 tecelãs morreram.

A data porém, não foi criada apenas para ser uma comemoração e sim para discutir o papel da mulher na sociedade atual, diminuir o preconceito e a desvalorização no marcado de trabalho. No Divina as mulheres são maioria e ocupam diversos cargos, inclusive os que até pouco tempo eram ocupados somente por homens. Por isso, em homenagem às funcionárias do Hospital retratamos um pouco da vida e das opiniões de três profissionais.

Um mercado sem preconceitos

A Técnica em Eletrônica, Sibere Luceiro Crizel, comprova que as mulheres estão cada vez mais ocupando cargos que antigamente eram destinados apenas aos homens. Sibere trabalha no Setor de Manutenção, que é responsável pela conservação e manutenção dos equipamentos do Centro Cirúrgico.

Natural de Pelotas, a colega saiu do interior em busca de melhores oportunidades de emprego. Começou trabalhando em uma empresa que prestava manutenção em equipamentos hospitalares. A partir de então surgiu a curiosidade de trabalhar no Divina. Achei que exercendo minha profissão dentro de uma instituição de saúde ampliaria meus conhecimentos na área?, comenta a Técnica em Eletrônica. Sibere conta que foi muito bem recebida pelos colegas homens quando ingressou no Divina. Quando preciso de muita força física os guris me ajudam, conclui ela.

Os muitos afazeres da mulher moderna

A nutricionista do Serviço de Nutrição e Dietética (SND) do Divina, Veridiana Maffassiolli, acha que as mulheres têm muito para comemorar neste 8 de março, principalmente pelo fato de estarem, finalmente, inseridas por completo no mercado de trabalho.

Porém, Veridiana também acha que a mulher moderna está muito mais atarefada. Os antigos afazeres, como cuidar da casa e dos filhos, continuam sendo de responsabilidade das mulheres, porém agora elas também trabalham fora, afirma a nutricionista. Quando indagada sobre ser mãe Veridiana complementa: Tenho medo de ser mãe por conta da minha profissão, mas mesmo assim é um sonho que quero realizar. Apesar de uma mulher bonita, Veridiana diz que a personalidade da mulher é muito mais importante do que sua beleza física e afirma que ser valorizada apenas pelos atributos físicos é coisa do passado.

O gosto pelo belo

A opinião da Irmã Leonora Welter vai ao encontro do que afirma as colegas Sibere e Veridiana; Ser mulher é maravilhoso. É preciso comemorar todos os dias. Irmã Leonora é a principal responsável por deixar o Hospital bonito e agradável para os pacientes e funcionários. Coordeno desde a jardinagem até as cores das paredes do hospital, para que fiquem harmonizadas, afirma ela.

Com muita energia e bom humor ela ainda acrescenta: Tenho gosto pelas coisas belas. Irmã Leonora começou a pintar quadros em 1984 e até hoje é seu passa-tempo preferido. Muitos de seus quadros encontram-se nas paredes do Hospital, deixando os ambientes bem mais aconchegantes. E quando indagada sobre de onde vem toda sua energia, a Irmã conclui: Gostar do que se faz é primordial.

Fonte: Juliana Job