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A médica endocrinologista Kátia Souto (na foto com o Dr. Renato de Souza), integrante do corpo clínico do Centro de Cirurgia da Obesidade do Hospital Divina Providência é uma das entrevistadas no caderno Mulher do Jornal do Comércio, veiculado no dia 28 de novembro. A especialista revela na matéria que o segredo do peso ideal é o bom senso, aliado a uma dieta balanceada e exercícios físicos regulares. Confira a matéria veiculada no caderno especial, no dia 28 de novembro:

O segredo do peso ideal é o bom senso

É difícil entender como uma necessidade vital e ao mesmo tempo prazerosa, como é a alimentação, possa ter se transformado nos dias de hoje em sinônimo de sofrimento e de privações, em especial, para o sexo feminino. A mulher anda muito preocupada com o peso, colocando em risco sua saúde em nome da beleza, oscilando da obesidade à anorexia nervosa, avalia a endocrinologista Kátia Souto, integrante do corpo clínico do Centro de Cirurgia da Obesidade do Hospital Divina Providência.

Há pesquisas que indicam que muitas preferem ter uma doença grave, como um câncer, do que serem gordas, afirma.

Exageros à parte, Kátia garante que a fórmula para se manter em um peso saudável é simples: dieta balanceada e exercícios. Se está um pouco acima do peso, coma mais saladas, grãos, fibras e beba muito líquido. Evite doces, que em geral, tem muita gordura, como os pudins, os chocolates e as mousses, recomenda. E pratique uma atividade física regular. Beleza é ser saudável, sentir-se bem, estar feliz consigo mesma.

Segundo a endocrinologista, o estilo de vida moderno é um dos responsáveis pelo sobrepeso da população. Quando vamos ao supermercado, colocamos o carro no estacionamento o mais perto possível da porta de entrada. No shopping, usamos escadas rolantes ou elevadores em vez de caminhar. À noite, na hora da fome, é fácil pedir algo por tele-entrega. Não nos movimentamos nem mais para comprar ou preparar comida, exemplifica.

A obesidade está virando uma epidemia também entre as crianças. Conforme Kátia, muito em função dos pais que, culpados por terem pouco tempo para ficarem com os filhos, gratificam as crianças com doces e guloseimas.

Fonte: Juliana Job