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O Centro Integrado de Tratamento da Obesidade Mórbida do Hospital Divina Providência (CITOM/HPD), coordenado pelo cirurgião Renato Souza da Silva, realizará no próximo dia 23 de fevereiro seu encontro mensal. A partir das 10h a equipe multidisciplinar se reúne com os pacientes e familiares no Auditório Pe. Eduardo Michelis, no Hospital Divina Providência. Os demais encontros serão nos dias 29 de março, 26 de abril, 31 de maio e 29 de junho.

Participam das reuniões os pacientes que passaram por cirurgia de redução de estômago e interessados em realizar o procedimento, assessorados por uma equipe multidisciplinar, composta por cirurgiões, nutricionistas, anestesistas, psicólogos e assistentes sociais.

Desde 2001 até o final de 2007 foram realizadas cerca de 700 cirurgias bariátricas no Divina. Mais da metade foram realizados através de Vídeolaparoscopia, o que caracteriza um avanço tecnológico neste tipo de cirurgia, na medida em que oferece ao paciente um pós-operatório mais tranqüilo, menos doloroso, com mais rápido retorno a atividade física e ao trabalho, bem como um menor tempo de internação explica Dr. Renato.

Cirurgia Bariátrica

Obesidade Mórbida é a patologia caracterizada pelo excesso de gordura, que traz consigo as doenças ou o risco de adquirí-las, associadas ao excesso de peso. A obesidade atinge cerca de 15% dos brasileiros e 1/3 da população do chamado Primeiro Mundo. As alternativas técnicas de tratamento oferecidas pelo CITOM no Divina são as mais modernas e as mais freqüentemente realizadas nos principais serviços de cirurgia de obesidade do Brasil e do Mundo, refere o especialista.

Entre elas, destacam-se a Cirurgia tipo Capella (Redução do Estômago), Cirurgia de Scopinaro (Operação Disabsortiva), Banda Gástrica (Anel Siliconizado Restritivo) e Balão Intra-Gástrico (Método Endoscópico). Cada técnica tem indicações específicas para cada tipo de paciente e podem ser efetivadas pela técnica cirúrgica Aberta Convencional ou por Vídeolaparoscopia.

Conforme Dr. Renato, o pós-operatório envolve acompanhamento da equipe multidisciplinar, controles periódicos através de consultas e exames e, bem como o comprometimento do paciente, seguindo as orientações corretas, para que se alcance o objetivo do tratamento cirúrgico da obesidade, que é a melhora da qualidade de vida, conclui.

Fonte: Beatriz Araújo