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10/01/2023
Costureira do Hospital Independência produz peças com tecidos que seriam descartados
Inês Kuffel cria bolsas, aventais, bermudas, hamper, entre outras, de tecidos dispensados no Bloco Cirúrgico. Algumas das peças são doadas para pacientes que necessitam
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Um dos desafios enfrentados pelos hospitais durante o pico da pandemia de coronavírus foi a escassez de itens como aventais e máscaras que, muitas vezes, tiveram que ser improvisados. Foi diante dessa situação que a costureira Inês Kuffel, 60 anos, que trabalha no Hospital Independência da Divina Providência há dez, viu uma oportunidade de aprimorar sua habilidade de modelista e passou a desenvolver peças com tecidos dispensados no Bloco Cirúrgico.
Tecidos de algodão e TNT, usados no campo cirúrgico, muitas vezes precisam ser substituídos em função de danos mínimos. Após a esterilização desses materiais, Inês produz peças para o enxoval hospitalar como bolsas, bermudas para os pacientes em situação de rua, porta-prótese dentária para evitar extravios, kit óbito (saco para o corpo), capa de raio-x, hamper hospitalar (saco utilizado para transportar roupas sujas, infectadas ou contaminadas), fronhas e aventais, entre outras.
“Realizada e feliz”
No seu local de trabalho, Inês também aplica a serigrafia e as peças saem personalizadas e com o logotipo do hospital. Dona Inês, como é chamada pelos colegas, diz que se sente “realizada e feliz” por ter liberdade de criação e, assim, ajudar as pessoas e a instituição com as suas habilidades.
Proteção ambiental, economia e cuidado
Conforme a supervisora da Hotelaria do HI, Ângela Simone Tavares, essa iniciativa contribui com a proteção ambiental, já que reaproveita materiais que seriam descartados, além de gerar economia para o Independência. “Também destacamos que as peças servem para qualificarmos a prestação de serviço ao paciente e ajudar aqueles que mais necessitam”, afirma Ângela.
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